quinta-feira, 26 de março de 2009

Portas de Ródão classificadas como Monumento Natural


O Conselho de Ministros aprovou, esta quinta-feira, o decreto que cria o Monumento Natural das Portas de Ródão para «valorizar e preservar» aquela zona do Rio Tejo, notica a Agência Lusa.

A candidatura foi apresentada pelas Câmaras de Nisa e Vila Velha de Ródão e pela Associação de Estudos do Alto Tejo em 2005, com o objectivo de proteger os valores naturais e valorizar o território.

As presidentes dos dois municípios destacaram que, apesar das medidas de protecção ambiental, há diversos projectos de interacção com a natureza previstos para a zona.

A garganta escavada pelo rio ao longo dos tempos na Serra do Perdigão, com um estrangulamento de 45 metros de largura, é um dos ícones do Rio Tejo e guarda ainda «espécies biológicas e sítios arqueológicos» que documentam a presença humana junto ao rio desde o Paleolítico Inferior.

As Portas de Ródão foram também um dos principais locais que sustentou a candidatura aprovada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) para criação do Geoparque Naturtejo.

«É uma forma de proteger o ambiente, mas também de valorização do território, a favor das pessoas», realça a presidente da Câmara de Nisa, Gabriela Tsukamoto.

«Há a ideia de que, quando surgem estas classificações, as pessoas não podem fazer mais nada e ficam prejudicadas. Não é assim. É certo que há regras, mas é tudo uma questão de bom senso», exemplificando com os percursos pedestres e projectos de animação previstos para a zona.

O principal restaurante do Arneiro, junto às Portas de Ródão, conhecido por levar à mesa a gastronomia local, «já tem reservas para todos os fins-de-semana do resto do ano, até ao Natal», refere, como outro sinal de atracção.

A Câmara de Nisa vai investir cerca de 700 mil euros (apoiado por fundos transfronteiriços) no Arneiro, num cais de médio porte e centro de interpretação.

Valor idêntico está previsto investir a montante, na outra margem, num centro náutico em Vila Velha de Ródão.

«Como nas escarpas há nidificação do grifo, não pode haver desportos náuticos. Mas haverá passeios de barco com 30 a 40 pessoas entre os dois cais», exemplifica.

«Na prática, a classificação é mais uma insígnia que os dois municípios e a região podem ostentar», disse à Agência Lusa, Maria do Carmo Sequeira, presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão.

Segundo a autarca, recentes obras permitiram a instalação de uma plataforma na zona alta do castelo da vila, «de onde se obtém actualmente uma vista panorâmica sobre a área classificada. É como uma varanda para as Portas de Ródão».

in IOL Diário

5 comentários:

  1. é só disto. não se pode fazer desportos náuticos por causa dos abutres. esses gajos dos verdes só servem para arruinar o pais. qualquer dia também não posso ir À pesca para não roubar o comer às águias.

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  2. caro amigo,
    os verdes não estão preocupados com as águias...
    as águias já têm um padroeiro que as protege de toda e qualquer maleita ( inclusive não saber jogar futebol): São Lucílio Baptista

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  3. O engraçadinho do Anónimo das 17:49... que graça que o homenzinho tem , nunca deves ter ganho com ajudas dos árbitros , aprendam a marcar penaltis.

    Portas de Ródão, acho bem que passem a monumento natural aliás , tanto me aquece como me arrefece.

    O que é que Vila Velha tem relaccionado com Nisa? Este blog não é sobre Nisa? Não tarda estamos aqui a discutir o caso Freeport.

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  4. Se o ignorante do Ignorante não assinasse como Ignorante, eu ignoraria a sua ignorância.
    Mas não posso ignorar este ignorante comentário, de quem ignora que "metade" das Portas de Rodão são de NISA, não pela ignorância do Ignorante ou de outros ignorantes, mas porque não ignoro o que é importante na nossa terra.

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