quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Encontro de independentes e aderentes do Núcleo do BE Nisa



Teve lugar na Sociedade Artística Nisense, sábado dia 14 de Fevereiro de 2009, primeira reunião de um conjunto de pessoas independentes e alguns aderentes do Bloco de Esquerda.

Estiveram presentes: Mário Mendes, jornalista; José Manuel Basso, médico; João Francisco Lopes, aposentado EDP; Manuel Maria Charrinho Filipe, bancário aposentado e agricultor, José Maria Moura, desenhador; João Manuel Silva, agricultor; Carlos Januário, trabalhador da Câmara de Nisa; José Leandro, natural de Montalvão; José Remédeios Semedo, reformado; Amílcar Pires aposentado da GNR, José Maria Cabrinha, Encenador/Ensaiador; Paulo Cardoso membro da Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Portalegre e outros.

Mário Mendes abriu a reunião, congratulando-se com o número de pessoas presentes, tendo em conta o que vai acontecendo nos partidos políticos.

José Moura, vinculou algumas linhas orientadoras que poderiam ser eixos na criação do movimento, tenho realçado o nome do Bloco de Esquerda dentro as quais:

Assumir transparência e democracia, na gestão municipal com orçamentos participativos, as pessoas a opinar, a dirigir.

Assumir o fim da Ternisa, empresa Municipal para as Termas, tornando-a um departamento ou divisão do município e integrar os trabalhadores nem que seja em contrato individual de trabalho.

Assumir oposição ao actual modelo de desenvolvimento que vai encerrando serviços públicos, e atrás destes todos os outros, obrigando os nossos jovens a terem de emigrar para as grandes urbes ou estrangeiro, não ao interiocídio.

Assumir oposição à lei das finanças locais, que prejudica os municípios mais pequenos e faz depender as receitas da especulação imobiliária.

A defesa dos trabalhadores da Câmara e do fim de todos os precários.

Ao que, Manuel Maria Charrinho Filipe, expôs que a reunião a que pensava estar presente, seria realmente de independentes. Que as colagens poderiam ser perigosas. Faz um apelo a um possível licenciamento de uma suinicultura industrial na Ribeira do Figueiró, a centenas de metros da localidade, quem vai a sair para Alpalhão.

Amílcar Pires rematou dizendo que todas as pessoas são bem vindas e que o movimento deve andar.

José Manuel Basso, acha que devemos trabalhar nos pontos que nos ligam e afastar os que poderão conduzir a rupturas. Estruturando já data para a próxima reunião. Proposta aceite por todos, reunião no dia 28 de Fevereiro, na mesma hora e no mesmo lugar, salão da Sociedade Artística Nisense.

A qualidade da nossa água e a degradação do nosso património municipal são temas que devemos abraçar.


Avança com um tema que poderia ser para palestra/debate, A CRISE E O CONCELHO DE NISA, tendo sido aprovada a data de 4 de Abril no auditório da Casa da Cultura/ Biblioteca.


Numa altura em que todos estão preocupados com as autárquicas, este movimento não se esgota aí, não se pretende somente esta função. O que queremos é uma democracia participativa, para que os cidadãos possam opinar e ser responsabilizados no destino da sua terra. E tendo por mais próximo o acto eleitoral, Europeias, que se convidasse por exemplo Miguel Portas, e depois poderia ser um outro, seja de que quadrante politico for.


João Francisco Lopes, diz que contem com ele, que está disposto a juntar-se, seja de que forma for, o que interessa mesmo é mudar este elenco camarário, quando não se respeita a vontade popular, como o caso da mudança da fonte da Praça da República, mesmo com com um abaixo assinado de 300 assinaturas, que democracia é esta.

José Maria Cabrinha, alertou para a decadência em que está o nosso património e folclore. Tanta casa que há em ruínas no Centro Histórico e não há um espaço para fazer algo, ensaiar. Neste momento prepara um grupo em Tolosa para o desfile de Carnaval.


José dos Remédios Semedo, assumiu alguma indignação, interrogando-se se o Bloco não têm gente suficiente em Nisa para constituir listas ás próximas eleições autárquicas.

José Leandro, não devemos introduzir temas fracturantes, há temas muito preocupantes como o envelhecimento da população que todas as ideias são válidas para o movimento. Há que trazer gente e toda a raia contra o Terreiro do Paço. O enorme potencial Tejo sempre esquecido, uma associação de freguesias das margens deste, que o possam por em primeiro plano, como um enorme potencial de desenvolvimento...

in http://sites.google.com/site/juntospornisa

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Idalina Trindade é a candidata do PS

A deputada Maria Idalina Trindade é a candidata do PS à presidência do município de Nisa, nas eleições autárquicas deste ano, segundo fonte da Concelhia socialista.

Maria Idalina Trindade, 45 anos, é licenciada em Direito e desempenhou, recentemente, funções de directora da Fundação Alter Real, cargo que suspendeu para assumir funções na Assembleia da República, em substituição de Ceia da Silva, que passou a assumir a presidência da Entidade Regional de Turismo do Alentejo.

Para cabeça de lista à Assembleia Municipal, o Partido Socialista irá apresentar João Santana, engenheiro e professor no IST.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Alumínio na água não afecta a saúde



O Delegado de Saúde Pública do Alentejo, Gomes Esteves, garantiu esta terça-feira que o excesso de alumínio na água da rede pública em Nisa, não afecta a saúde dos consumidores, segundo informa a agência Lusa.

«Os resultados das últimas análises demonstraram valores entre os 201 e os 206 microgramas de alumínio na água e, por isso, não há perigo para a saúde pública», assegurou Gomes Esteves, também membro da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo.

Em declarações à agência Lusa, o responsável afastou «motivos para alarme», uma vez que, segundo explicou, o valor máximo permitido situa-se nos 200 microgramas.

«Prefiro que as pessoas bebam água da rede com 200 ou 201 microgramas de alumínio, em vez de consumirem água dos fontanários que podem estar contaminados», afirmou.

No entanto, Gomes Esteves alertou para os perigos em situações específicas, como dos doentes insuficientes renais em caso de nível sistémico, apesar de «depender da quantidade de água ingerida».

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Dezenas de Vacas Aparecem Mortas




Dezenas de vacas estão a aparecer mortas em explorações agrícolas na zona de Nisa (Portalegre), deixando os agricultores "desesperados" e sem encontrar explicações junto dos veterinários.


"As vacas estão bem, estão a comer e de um momento para o outro deitam-se e já não se levantam", explicou hoje à agência Lusa João Ribeirinho, agricultor há vários anos em Nisa.

"Não sei o que se passa, o que sei é que já chamei dois veterinários e não sabem dizer absolutamente nada sobre este caso", salientou.

João Ribeirinho disse que já viu morrer, num curto espaço de tempo, "sete vacas" na sua exploração, adiantando que, no concelho de Nisa, nos últimos tempos, já terão morrido "mais de 500 vacas".

"Ninguém resolve nada, nós temos um ministro da Agricultura que veio dar cabo desta porcaria toda", lamentou.

Vagner Temudo, outro dos agricultores afectados, já viu morrer, nos últimos dias, "cinco vacas e dois vitelos", na sua exploração agrícola.

"Não sei o que se passa, as vacas caem para o chão e morrem dois ou três dias depois", lamentou.

"Estou desanimado com isto tudo", disse Fernando Marques, outro agricultor da zona.

O agricultor revelou que já reuniu com a veterinária da sua exploração agrícola e que lhe foi comunicado por parte da responsável "que não sabe o que há-de fazer".

De acordo com os agricultores daquela região do norte alentejano, estão também a suceder casos idênticos em explorações agrícolas dos concelhos de Crato, Castelo de Vide e Avis, no distrito de Portalegre.

Contactado pela Lusa, o presidente da Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre (AADP), António Bonito, alertou que "algo tem de ser feito" nos próximos dias.

Nesse sentido, disse, a AADP está a "trabalhar" para constituir um grupo de trabalho para analisar a situação.

Outra das medidas que António Bonito tem em marcha passa pela contratação de um laboratório de análises que efectue no terreno a recolha de tecidos ou de outras matérias para que se possa identificar a origem da morte das vacas.

Segundo António Bonito, o problema ainda não foi comunicado ao ministro da tutela.

"Primeiro que tudo temos que perceber do que estamos a falar para depois podermos colocar as questões", sublinhou.

"Não podemos chegar a um ministro e dizer que temos um problema. Temos que o identificar e depois criar medidas e, se for caso disso, tentar obter ajudas, apoios no sentido de minimizar os problemas que estamos a sentir", sublinhou.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

12º Rally Paper


Com o aproximar da época carnavalesca chega o 12º Rally Paper de Nisa que este ano contará com 30 equipas até 4 elementos que serão confrontados com perguntas de observação, memória visual, informação local e regional, desporto, cultura geral e realização de diversas tarefas, proporcionando o convívio e divertimento dos participantes.


Esta iniciativa além de já possuir algum carisma e tradição em Nisa, não tem fins lucrativos, servindo a pequena quantia da inscrição ( ainda por definir mas que constará no regulamento) para custos da organização. Cada equipa terá de levar consigo o material pedido no regulamento para a realização das provas, assim como uma mascote.


A Concentração das equipas está marcada para as 13,30 junto ao Posto de Turismo de Nisa. Após o término do Rally, haverá um jantar convívio na sede do Sport Nisa e Benfica onde se procederá a entrega de prémios simbólicos, acompanhados por um forte espírito carnavalesco.


Para inscrições e informações os interessados podem contactar a organização através do tlm: 938528181 ou directamente no OC´OPUS Bar, Rua 31 de Janeiro, Nisa.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Tribunal condena acusado de abusos sexuais ao filho


O Tribunal de Nisa (Portalegre) condenou hoje a seis anos e meio de prisão efectiva um homem acusado pela ex-companheira de abusos sexuais ao filho, quando este tinha entre três e sete anos.

O arguido, Carlos Matos, foi condenado por um crime agravado de abuso sexual de crianças de forma consumada, tendo sido absolvido deste mesmo crime pela forma continuada.

O tribunal decidiu ainda absolver o arguido de um crime de maus-tratos na forma consumada, mas condenou-o ao pagamento ao filho de uma indemnização, de 35 mil euros, por danos morais.

Segundo a acusação, a criança, actualmente com dez anos, terá sido abusada pelo pai quando estes viveram em Montalvão, no concelho de Nisa, em casa dos avós paternos.

A criança terá confessado à mãe ter sido alvo de abusos sexuais, um ano após ter sido entregue pelos avós paternos e pelo pai à progenitora, que vive actualmente na região de Lisboa.

Durante a fase de inquérito, levada a cabo pelo Ministério Público, o pai da criança negou todas as acusações, com origem numa denúncia da mãe da criança.

Em declarações à agência Lusa, Carlos Matos lamentou hoje que o tribunal tenha condenado a «pessoa errada».

De acordo com o arguido, a mãe da criança tem «um passado ligado à toxicodependência» e, agora, «o que quer é dinheiro» com o desfecho do processo.

Enquanto a sentença não transita em julgado, o advogado do arguido, Hélio Pereira, assegurou à Lusa que a defesa irá recorrer.«Vamos recorrer porque o tribunal cria a sua convicção com base no depoimento de uma criança.

Entendemos que esta decisão, baseada só na argumentação de uma criança, poderá também ser interpretada noutra óptica», disse.

Por sua vez, o advogado de acusação, Nuno Figueiredo, mostrou-se «satisfeito» com a decisão do tribunal e sublinhou que «se fez justiça perante uma criança que foi maltratada e sofreu vários traumas com todo este processo».

in Diário Digital